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Logística

ICTSI em Minas Gerais terá conexão multimodal com o Porto do Rio

O novo centro de armazenagem off-portuária também fica próximo ao Porto de Santos e aos aeroportos de Guarulhos e Viracopos

30/09/2025 16h47

Foto: CLIA Pouso Alegre - Divulgação

O CLIA Pouso Alegre, um centro de armazenagem off-portuário operado pelo grupo ICTSI, mudou-se para uma instalação maior e mais moderna no estado de Minas Gerais. Estrategicamente localizado no corredor Rio-Minas, o novo complexo aproveita a conexão multimodal direta com o Terminal Rio Brasil no Porto do Rio de Janeiro. 

Minas Gerais abriga um grande número de indústrias — incluindo agronegócio, exportação de carnes, automotiva, eletrônica, farmacêutica e bens de consumo — que se beneficiam da proximidade do CLIA Pouso Alegre com os portos do Rio e Santos, bem como com os aeroportos de Guarulhos e Viracopos. 

A mudança representa um investimento em capacidade e melhoria de serviços que posiciona a CLIA Pouso Alegre em um patamar superior de suporte ao crescimento de seus clientes. A nova unidade, com 49.800 m², inclui uma unidade de armazenagem de 12.600 m² e uma área alfandegada com capacidade para até 620 TEUs. As novas instalações incluem ainda um armazém de 1.800 TEUs e um armazém de 360 ​​m² dedicado exclusivamente à exportação, capacidades que não estavam disponíveis na unidade anterior.

"Com essa transferência, desenvolvemos uma conexão mais direta e fluida entre as indústrias locais e o mercado global. Além disso, facilitamos o acesso das companhias marítimas aos seus clientes de forma mais eficiente por meio de conexões rodoviárias e ferroviárias a partir do porto do Rio de Janeiro", disse Rafael Cardoso, diretor comercial da CLIA Pouso Alegre e do Terminal Rio Brasil.

A maior sinergia entre o CLIA Pouso Alegre e o Terminal Rio Brasil fortalece o Porto do Rio de Janeiro como uma alternativa atrativa de acesso para cargas de e para Minas Gerais, oferecendo vantagem competitiva por meio de tempos de trânsito mais curtos, maior previsibilidade e a possibilidade de retorno de contêineres vazios ao depósito do CLIA. Isso abre espaço para que as companhias marítimas que atracam no Rio de Janeiro capturem volumes que tradicionalmente são canalizados por outros portos, como Santos ou Itajaí.

Fonte: Mundo Marítimo