14/12/2020 15h17
Foto: Divulgação
Um dos projetos de destaque desenvolvidos pela Dow alinhados às metas de sustentabilidade foi a unidade industrial de Aratu, que já possui 75% do consumo de energia renovável (hidrelétrica, biomassa e gás natural). Outro projeto em andamento na Bahia é a parceria firmada em junho pela Dow e Atlas Renewable Energy para a compra de energia solar do novo parque que será implantado em Juazeiro e que vai garantir o abastecimento de até 1/3 da demanda da planta da Dow em Aratu.
A nova planta solar na Bahia irá evitar cerca de 35.000 toneladas de emissões de CO2 por ano com base no GHG (Greenhouse Gases Protocol). Essa quantidade de emissão evitada pode ser comparada à retirada de 36,8 mil veículos das ruas de São Paulo. O investimento nesse parque de energia solar reforça o compromisso global da Dow em “reduzir as emissões anuais de carbono em 5 milhões de toneladas até 2030 e alcançar a neutralidade em 2050”
“A iniciativa da Dow na Bahia é um dos destaques nas metas globais anunciadas pela companhia. A parceria com a Atlas aumentará nossa competitividade e reforça o compromisso com desenvolvimento sustentável, com base nos princípios ESG (sigla para Environment, Social and Governance, em português, Meio Ambiente, Social e Governança). Esse acordo posiciona a região como importante polo de geração de energia solar, contribuindo para a geração de empregos e o desenvolvimento econômico regional. Por meio de nossas metas e da atuação colaborativa com nossos parceiros de negócios, queremos acelerar nossa jornada de sustentabilidade de maneira inovadora e inclusiva”, afirma Diego Arango, diretor geral da planta Dow em Aratu.
Plástico de volta ao consumo
Além da meta de carbono zero em 2050, a Dow informa que para se tornar “a empresa de ciência de materiais mais sustentável, inclusiva e inovadora do mundo”, pretende “investir no desenvolvimento de tecnologias e processos para que 1 milhão de toneladas métricas de plástico sejam coletadas, reutilizadas ou recicladas até 2030 e, ainda, aprimorar o portfólio com foco em design para a reciclabilidade para que, até 2035, a companhia ofereça 100% de produtos reutilizáveis ou recicláveis nas aplicações de embalagens”.
“Almejamos um futuro em que cada material que trazemos ao mercado seja sustentável para as pessoas e para o nosso planeta”, destaca Javier Constante, presidente da Dow para a América Latina, ressaltando que “estamos posicionados na base das cadeias de valor mais relevantes e nossas soluções desempenham um importante papel na soma de esforços para o alcançar o desenvolvimento sustentável da indústria latino-americana”.
Usando tecnologias avançadas e o design para a reciclabilidade, a Dow investe em programas e iniciativas que fomentam projetos de circularidade, desenvolvendo soluções para que a indústria produza embalagens com menos quantidade de plásticos em suas estruturas e que essas estruturas sejam recicláveis. “A incorporação de mais conteúdo reciclado de qualidade no ciclo produtivo possibilita a redução da pegada de carbono e está em linha com nossas metas globais”, lembra o presidente da companhia.
Além das soluções para reciclagem do polietileno e de outros materiais, a companhia, em parceria com a Boomera, acaba de lançar a nova resina plástica feita a partir de resíduos PCR (pós-consumo reciclado). Para suprir essa produção, a Dow desenvolveu um programa piloto em São Paulo de reciclagem inclusiva e trabalhou com cinco cooperativas, aprimorando processos e práticas de gestão, e formalizando esse mercado. Inicialmente, o produto será comercializado no Brasil mas, em breve, novas resinas semelhantes serão lançadas na Colômbia, México e Argentina, onde já foram anunciadas alianças com parceiros locais. Além desse programa, a Dow, através da Latitud R, apoia projetos de alto impacto social e econômico relacionados à reciclagem inclusiva e economia circular para aumentar o acesso dos recicladores informais aos mercados de reciclagem da América Latina e Caribe.